O evento reuniu, de 20 a 26 de outubro de 2025, a maior mobilização de ciência e tecnologia do país, com envolvimento de diversas instituições, escolas, universidades, centros de pesquisa e sociedade civil. A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia transformou espaços públicos e privados em palcos de descoberta, inovação e reflexão. A proposta levou ao público a sensação de que ciência não era algo distante, mas parte da vida cotidiana, capaz de dialogar com as necessidades do presente e os desafios do futuro.
Durante aquela semana a programação apresentou uma variedade de atividades: feiras de ciência, exposições interativas, debates, oficinas e mostras de projetos inovadores. Muitas dessas ações tinham caráter educativo e inclusivo, convidando crianças, jovens e adultos a experimentar, questionar, aprender e imaginar soluções. Essa combinação de atividades evidenciou que a ciência e a tecnologia podem caminhar lado a lado com criatividade, educação e participação social.
As iniciativas também enfatizaram a importância de conectar conhecimento científico com questões urgentes para o planeta e a sociedade. O tema daquele ano convocou a reflexão sobre meio ambiente, sustentabilidade, recursos naturais e nosso papel coletivo diante das mudanças climáticas. Ao aproximar tecnologia, ciência e consciência ambiental, o evento ajudou a despertar nos participantes um senso de responsabilidade e a urgência de pensar o futuro de forma coletiva e consciente.
Muitos jovens e estudantes tiveram a oportunidade de apresentar seus próprios projetos: experimentos, protótipos, ideias inovadoras e pesquisas que até então eram restritas a salas de aula ou laboratórios. Ver esse potencial se tornar público trouxe visibilidade para talentos emergentes e mostrou que a junção entre tecnologia e criatividade pode gerar ideias transformadoras. A Semana deixou claro que ao incentivar a curiosidade científica e o desenvolvimento tecnológico, abre-se caminho para novas gerações de inovadores.
A experiência transcendeu o campo acadêmico: pais, professores, comunidade local e curiosos participaram ativamente, assistindo exposições, interagindo com instalações tecnológicas, conversando com pesquisadores e vendo de perto o impacto da ciência no dia a dia. Esse contato entre ciência e sociedade reforçou a ideia de que o conhecimento deve ser compartilhado, debatido e colocado a serviço de todos. A mobilização fez com que a ciência parecesse mais próxima e acessível.
Para quem participou, aquela edição representou esperança e inspiração. Em um momento de múltiplos desafios ambientais e sociais, ver jovens comprometidos com pesquisa, ver ideias sobre sustentabilidade e inovação ganhando espaço, trouxe a sensação de que é possível construir um futuro mais justo, consciente e conectado. A Semana provou que ciência e tecnologia, quando aliadas à consciência coletiva, podem ser ferramentas poderosas de transformação.
O impacto da Semana também se estendeu para além dos dias oficiais do evento. Projetos apresentados ganharam visibilidade e muitos despertaram interesse para continuar sendo desenvolvidos, seja em escolas, universidades ou mesmo em comunidade. A semente da curiosidade científica foi plantada em várias mentes, e essa sensibilização pode gerar consequências a longo prazo no ensino, no desenvolvimento local e na valorização da inovação.
No fim das contas, aquela edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia consolidou a ciência e a tecnologia como parte essencial da vida cidadã. Ao integrar conhecimento, inclusão, meio ambiente e participação social, o evento mostrou que pensar o futuro exige envolvimento coletivo, consciência crítica e colaboração. Foi um chamado para que toda a sociedade, não apenas pesquisadores, se aproxime da ciência, reconheça sua importância e se comprometa com um amanhã mais sustentável, inovador e conectado.
Autor: Krouria Xia

